A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU, divulgou que 2024 foi o ano mais quente já registado, com a temperatura média global excedendo em 1,55 °C os níveis pré-industriais (1850-1900).
Este marco representa a primeira vez que se ultrapassa o limite de 1,5 °C previsto no Acordo de Paris.
A elevação das temperaturas globais teve consequências graves, como a radiação do derretimento das geleiras e do gelo marinho, contribuindo para o aumento do nível do mar. Entre 2015 e 2024, o nível médio do mar subiu 4,7 milímetros por ano, em comparação com 2,1 milímetros anuais entre 1993 e 2002.
Além disso, eventos climáticos extremos tornaram-se mais frequentes e intensos. Secas, inundações e incêndios florestais deslocaram aproximadamente 800 mil pessoas em 2024.
As concentrações de dióxido de carbono atingiram níveis inéditos em 800 mil anos, exacerbando a acidificação dos oceanos e afetando os ecossistemas marinhos.
Celeste Saulo, secretária-geral da OMM, destacou que “os indicadores do aquecimento são alarmantes”, reforçando a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas.
Postado por James Freitas
