Planejamento do assassinato do prefeito de João Dias ocorreu em culto religioso
As investigações da Polícia Civil do Rio Grande do Norte apontam que o assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira, foi planejado durante um culto em uma igreja evangélica da cidade. O crime, que chocou a população em agosto de 2024, envolveu líderes religiosos e políticos locais em uma trama de homicídio premeditado.
Pastor e líderes políticos sob suspeita
Entre os envolvidos no caso está o pastor responsável pela igreja onde o plano foi articulado. Ele é apontado como participante ativo no esquema e suspeito de atuar como intermediário entre os executores e os mandantes do crime. Além dele, a ex-vice-prefeita de João Dias, Damária Jácome, também está sendo investigada como uma das mentoras do assassinato e encontra-se foragida desde o início da operação policial.
Operação Profanos mobiliza a polícia em busca dos culpados
A “Operação Profanos”, deflagrada pela Polícia Civil, cumpre mandados de prisão e busca em João Dias e cidades vizinhas. Até o momento, seis pessoas foram presas, enquanto outras, incluindo o presidente da Câmara Municipal e a ex-vice-prefeita, permanecem foragidas. A operação recebeu esse nome devido ao fato de o planejamento do crime ter ocorrido em um ambiente religioso, o que gerou grande indignação entre os fiéis da região.
Motivações políticas e disputas de poder
O assassinato do prefeito teria como pano de fundo disputas políticas e interesses econômicos, que envolveriam contratos públicos e rivalidades no controle da administração municipal. A participação de figuras religiosas no esquema levanta questionamentos sobre a influência da igreja em questões políticas locais e coloca em xeque a credibilidade da instituição envolvida.
Autoridades pedem colaboração da população
A Polícia Civil reforça o pedido para que qualquer informação sobre os foragidos seja comunicada imediatamente às autoridades. Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio dos canais oficiais. A investigação continua em andamento, e a expectativa é de que todos os envolvidos sejam identificados e responsabilizados por seus atos.
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