Presidente do INSS é exonerado após denúncias de uso indevido de recursos públicos​

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Glauco Wamburg, que ocupava interinamente a presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi exonerado nesta quarta-feira (5), conforme publicação no Diário Oficial da União. A decisão foi tomada após investigações apontarem gastos excessivos com passagens e diárias, especialmente em viagens para o Rio de Janeiro, onde Wamburg possui residência fixa. ​

As denúncias revelaram que Wamburg utilizava recursos públicos para viagens que coincidiam com suas atividades como professor em uma instituição de ensino privada na capital fluminense. As agendas oficiais, registradas no Portal da Transparência, indicavam compromissos que, segundo apurações, não foram efetivamente cumpridos.

Durante o período em questão, os gastos com passagens aéreas e diárias chegaram a aproximadamente R$ 65 mil. Além disso, conflitos internos entre a equipe de Wamburg e a do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, também foram citados como fatores que motivaram a exoneração. ​

O INSS, responsável por administrar benefícios para cerca de 37 milhões de brasileiros, enfrenta desafios como longas filas para perícias médicas e cortes orçamentários. A substituição de Wamburg por Alessandro Stefanutto, então diretor de Orçamento, Finanças e Logística da autarquia, visa restaurar a confiança na gestão do órgão. ​

A exoneração de Wamburg destaca a importância da transparência e da responsabilidade na administração de recursos públicos. O caso serve como alerta para a necessidade de rigor na fiscalização e na ética dos gestores públicos, especialmente em instituições que desempenham papel crucial na vida de milhões de cidadãos.

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