Durante a ocasião do funeral do Papa Francisco, realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky tiveram um encontro reservado que durou cerca de 15 minutos. Esta foi a primeira reunião presencial entre os líderes desde a tensa discussão ocorrida na Casa Branca em fevereiro deste ano. Ambos descreveram a conversa como “muito produtiva”, focando em estratégias para alcançar um cessar-fogo total e uma paz duradoura na Ucrânia.
Zelensky destacou a importância simbólica do encontro, expressando esperança em alcançar uma “paz segura e duradoura”. No entanto, divergências persistem, especialmente em relação à proposta de Trump que sugere que a Ucrânia reconheça a Crimeia como território russo, ideia rejeitada por Zelensky e aliados europeus como França e Reino Unido.
A reunião ocorreu em um momento crítico, com a Rússia intensificando ataques aéreos em Kyiv, resultando em várias vítimas civis. Além disso, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, manteve conversas paralelas com o negociador russo Kirill Dmitriev, indicando esforços contínuos para retomar as negociações diretas entre Moscou e Kyiv.
Apesar das tensões anteriores e das diferenças nas abordagens para a resolução do conflito, o encontro entre Trump e Zelensky no Vaticano é visto como um passo significativo em direção ao diálogo e à busca por soluções pacíficas para a guerra na Ucrânia.
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessas conversas, na esperança de que possam contribuir para a estabilidade e a paz na região.