Após seu discurso na Assembleia Geral da ONU em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou frustração com a falta de cobertura da imprensa internacional. O discurso, focado em temas como a necessidade de uma reforma da ONU e o combate às desigualdades globais, atraiu pouca atenção dos grandes veículos internacionais. Em especial, mídias como The New York Times e The Guardian concentraram suas coberturas nas falas de líderes como o presidente dos EUA, Joe Biden, e o ucraniano Volodymyr Zelensky, sem dar destaque ao pronunciamento de Lula​.

Irritado com essa falta de repercussão, Lula criticou abertamente os jornalistas, exigindo perguntas “mais inteligentes” em uma coletiva de imprensa, além de demonstrar impaciência em outros momentos de sua visita aos EUA​.

A insatisfação também pode ter sido agravada pelo foco da imprensa internacional em problemas internos do Brasil, como os incêndios florestais, que reduziram o impacto de sua agenda ambiental na ONU​.

Essa falta de cobertura também reflete, para muitos que ouvem seus discursos, a percepção de perda de relevância das pautas apresentadas por Lula, em comparação com crises globais mais urgentes, como a guerra na Ucrânia, amplamente abordada por líderes ocidentais durante o evento.

Fonte: Diário do Poder, Poder 360