Entre janeiro de 2022 e setembro de 2023, o câncer de pele não melanoma foi o principal responsável por custos hospitalares relacionados a tumores no Brasil, somando R$ 4,6 milhões em despesas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com mais de 35 mil internações no período, esse tipo de câncer é o mais incidente no país, representando cerca de 31% dos novos casos previstos até 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O câncer de pele não melanoma é menos agressivo que outros tipos de tumores malignos, mas seu alto volume de diagnósticos reforça a necessidade de ações preventivas. A exposição ao sol sem proteção é o principal fator de risco, especialmente em regiões tropicais como o Brasil, onde a radiação UV é intensa durante o ano inteiro.
Especialistas destacam que o diagnóstico precoce é essencial para reduzir os custos e aumentar as chances de cura. Em muitos casos, a detecção rápida evita tratamentos invasivos como quimioterapia ou radioterapia, que são mais caros e desgastantes para os pacientes. Além disso, campanhas educativas podem reduzir significativamente os casos por meio do uso de protetores solares, roupas adequadas e exames regulares em dermatologistas.
Dados recentes também apontam que, no triênio 2023-2025, cerca de 704 mil novos casos de câncer serão diagnosticados anualmente no Brasil, com destaque para os cânceres de mama e próstata, além do câncer de pele. Em regiões de menor desenvolvimento, como o Norte, o câncer de estômago também figura entre os mais prevalentes, o que evidencia desigualdades regionais nos fatores de risco e acesso à saúde.
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