Na noite de 10 de abril de 2025, o Estádio Monumental de Santiago, no Chile, foi palco de uma tragédia durante a partida da Copa Libertadores entre Colo-Colo e Fortaleza. Antes do início do jogo, uma tentativa de invasão por torcedores resultou em tumulto e na morte de dois jovens: uma adolescente de 18 anos e um menino de 13. As vítimas foram atropeladas por um veículo blindado da polícia durante a confusão.
O incidente gerou revolta entre os presentes e nas redes sociais. Durante o segundo tempo, aos 70 minutos, torcedores invadiram o campo em protesto, forçando a suspensão da partida, que estava empatada em 0 a 0. A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) expressou pesar pelas mortes e iniciou uma investigação sobre o ocorrido.
Em resposta à tragédia, Pamela Venegas, responsável pelo programa Estadio Seguro, renunciou ao cargo. O Ministro de Segurança Pública do Chile, Luis Cordero, anunciou uma investigação penal e destacou a necessidade de medidas mais rigorosas contra torcidas violentas.
O presidente do Colo-Colo, Aníbal Mosa, condenou os atos de vandalismo e afirmou que o clube está colaborando com as autoridades para identificar os responsáveis. A CONMEBOL encaminhou o caso à sua Comissão de Disciplina, o que pode resultar em sanções para o clube chileno.
Este episódio reacende o debate sobre a segurança nos estádios sul-americanos e a responsabilidade das autoridades em garantir a integridade dos torcedores. A tragédia também lança dúvidas sobre a continuidade das celebrações do centenário do Colo-Colo e a participação do clube nas próximas fases da Libertadores.
A comunidade esportiva internacional aguarda respostas e ações concretas para evitar que eventos como este se repitam, reforçando a importância de políticas eficazes de segurança e responsabilidade nos eventos esportivos.
Postado por James Freitas