Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, declarou que está tomando providências em resposta à ausência de Jair Bolsonaro na posse presidencial dos Estados Unidos. Bolsonaro não compareceu ao evento após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negar a devolução de seu passaporte, citando “risco de fuga” conforme parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Durante um encontro internacional de líderes de direita, que contou com a presença de parlamentares brasileiros como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bannon afirmou que encaminhará uma representação oficial ao novo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, solicitando sanções contra o Brasil e especificamente contra o ministro Moraes. Ele defende que Moraes não tenha “nenhum acesso aos Estados Unidos”.
Bannon destacou o apoio do movimento “Make America Great Again” (MAGA) a Bolsonaro, afirmando que os integrantes do movimento têm grande apreço pelo ex-presidente brasileiro. Além disso, elogiou Eduardo Bolsonaro, classificando-o como “uma das pessoas mais importantes no movimento pela soberania ao redor do mundo” e sugeriu que ele poderia ser presidente no futuro.
A decisão de Moraes de reter o passaporte de Bolsonaro gerou críticas entre seus aliados e intensificou a mobilização de apoiadores internacionais, como Bannon, que têm reforçado discursos em defesa da soberania nacional e contra intervenções judiciais em questões políticas.
Em outubro de 2024, Bannon foi libertado após cumprir quase quatro meses de prisão por descumprir uma intimação relacionada às investigações sobre o ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Ao deixar a prisão, declarou: “Não estou quebrado, estou fortalecido”.
As ações propostas por Bannon podem impactar as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, especialmente no contexto do novo governo americano. A comunidade internacional aguarda os desdobramentos dessas iniciativas e as possíveis respostas das autoridades brasileiras e norte-americanas.
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