Nesta sexta-feira, o dólar comercial registrou alta de 0,26%, fechando a R$ 6,193. A moeda norte-americana oscilou durante o dia, ultrapassando R$ 6,21 em alguns momentos, mas recuou no final da sessão.
A valorização do dólar reflete a apreensão dos investidores quanto ao futuro das emendas parlamentares. Há dúvidas sobre se serão executadas ainda este ano, aumentando os gastos públicos, adiadas para 2025 ou parcialmente canceladas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, estabeleceu prazo até as 20h de hoje para que a Câmara dos Deputados responda a questionamentos sobre o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. A decisão ocorre após a Câmara solicitar reconsideração da liminar que suspendeu esses pagamentos.
No mercado de ações, o índice Ibovespa recuou 0,67%, encerrando aos 120.269 pontos, o menor nível desde 19 de junho. Na semana, acumulou queda de 1,5%.
A ausência de tendência clara do dólar frente a outras moedas e o baixo volume de negociações globais contribuíram para a volatilidade. Fatores internos, como a indefinição sobre as emendas parlamentares, tiveram peso significativo no comportamento do mercado brasileiro.
Analistas apontam que a continuidade das incertezas políticas e fiscais pode manter a pressão sobre o câmbio e o mercado acionário nas próximas semanas. A resolução das questões relacionadas às emendas parlamentares é vista como crucial para a estabilização dos mercados.
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