A saúde pública do Rio Grande do Norte enfrenta um cenário preocupante com a paralisação dos médicos da rede estadual. O movimento, que já dura dias, escancara a fragilidade do sistema, impactando diretamente a população, especialmente nas regiões mais carentes. Pacientes que dependem do SUS estão sendo obrigados a enfrentar longas filas, adiamentos de consultas e cirurgias, e a falta de atendimento básico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos hospitais regionais.
O principal motivo da greve é o não cumprimento dos acordos firmados pelo Governo do Estado com a categoria médica. Entre as promessas quebradas estão o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e a regularização de pagamentos atrasados. Os médicos, sobrecarregados e sem recursos adequados, alegam que a situação é insustentável e que a greve é uma forma de protesto pela melhoria das condições tanto para os profissionais quanto para os pacientes.
A sociedade potiguar, que já sofre com uma saúde pública em crise, agora enfrenta mais um obstáculo no acesso a cuidados essenciais. A paralisação reflete a falta de diálogo e ações concretas por parte do Estado, deixando a população à mercê de uma saúde cada vez mais precária. A continuidade dessa greve pode gerar impactos ainda mais devastadores, agravando o caos já instalado no sistema de saúde do RN.
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