O Supremo Tribunal Federal (STF) desconsiderou a oferta de colaboração de um dos maiores especialistas mundiais em questões de drogas, o médico Ronaldo Laranjeiras, que se disponibilizou para informar os ministros sobre os perigos da liberação do porte de maconha “para consumo próprio”, limitado a 40g. Ele lamentou no programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes/TV BandNews, que a decisão foi tomada com base em argumentos “muito frágeis sob os pontos de vista intelectual e científico”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Laranjeiras destacou o relatório de Efraim Morais (União-PB), aprovado no Senado, que criminaliza qualquer porte de drogas, como um “primor técnico”.

Para Laranjeiras, a decisão dos ministros representa “uma comédia trágica de erros” e considera “bizarro” o STF legislando sobre esse tema.

Como chefe de pesquisa da Escola Paulista de Medicina, Laranjeiras expressou preocupação com as consequências para os pobres, prevendo gerações com problemas cognitivos, depressivos, e o fenômeno “nem-nem”.

Fonte: Diário do Poder