Em um confronto acirrado pelas oitavas de final da Champions League, o Atlético de Madrid enfrentou o Real Madrid em uma partida que culminou em uma controversa decisão nos pênaltis. O atacante argentino Julián Álvarez teve seu gol anulado após escorregar durante a cobrança, resultando em um duplo toque na bola, o que, segundo o regulamento, invalida o gol.
O árbitro Szymon Marciniak, após consulta ao VAR, identificou que Álvarez tocou na bola com ambos os pés devido ao escorregão, levando à anulação do gol. Essa decisão gerou debates intensos sobre a interpretação da regra.
Diego Simeone, técnico do Atlético, expressou sua insatisfação na coletiva pós-jogo, questionando a decisão arbitral e desafiando os presentes a confirmarem se viram o duplo toque de Álvarez. Nenhum jornalista presente levantou a mão, evidenciando a controvérsia em torno da decisão.
Por outro lado, jogadores do Real Madrid, como Rodrygo Goes e Kylian Mbappé, perceberam a irregularidade imediatamente após a cobrança. Rodrygo, do banco de reservas, notou que a trajetória da bola foi estranha, indicando um possível duplo toque, e começou a pressionar o árbitro.
Especialistas também se dividiram sobre a decisão. Enquanto alguns defendem a aplicação literal da regra, outros argumentam que não houve vantagem intencional por parte de Álvarez, sugerindo que o espírito da lei não foi considerado.
A anulação do gol de Álvarez foi um momento decisivo na partida, afetando o moral do Atlético e contribuindo para sua eliminação da competição. O Real Madrid avançou para as quartas de final, destacando mais uma vez sua resiliência em momentos críticos.
Este incidente reacendeu discussões sobre a clareza das regras e a necessidade de interpretações mais consistentes, especialmente em partidas de alta importância.
Postado por James Freitas