A recente denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de tentativa de golpe de Estado, gerou forte reação entre seus aliados políticos. O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado Zucco (PL-RS), classificou a acusação como “midiática e ideológica”, afirmando que “não existem provas concretas que sustentem tais alegações”.
Em nota oficial, a Liderança da Oposição na Câmara manifestou repúdio à denúncia, destacando que Bolsonaro sempre pautou sua atuação pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) reforçou essa posição, qualificando a ação como “perseguição política” e alertando para o uso de processos judiciais com motivações além do campo jurídico. Também em Santa Catarina, o senador Jorge Seif (PL) classificou o evento como uma “perseguição escancarada”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se pronunciou, descrevendo a denúncia como “vazia” e desprovida de evidências contra seu pai. Ele criticou a atuação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do ministro Alexandre de Moraes, sugerindo que há uma tentativa de criminalizar o ex-presidente sem fundamentos sólidos.
A defesa de Bolsonaro, por sua vez, classificou a denúncia da PGR como “inepta” e “incoerente”, argumentando que as acusações se baseiam principalmente em delações sem comprovação factual.
Parlamentares aliados indicaram que a denúncia pode intensificar manifestações populares em apoio a Bolsonaro, previstas para março. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que a ação da PGR reforça a necessidade de aprovar uma anistia para aqueles que expressaram sua indignação e lutaram por um país mais justo.
Enquanto isso, setores da oposição veem a denúncia como uma tentativa de desestabilizar o governo atual, ressaltando a importância de garantir o devido processo legal e evitar perseguições políticas que possam comprometer a democracia brasileira.
Postado: James Freitas – @portalparnapop