A FIFA confirmou que a Copa do Mundo de 2030 terá uma organização inédita, sendo sediada por três países em dois continentes: Marrocos, Espanha e Portugal. A decisão marca o retorno do torneio ao continente africano, após a edição de 2010 na África do Sul, e reforça a presença europeia em um evento de grande relevância global.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, destacou que a escolha reflete a ampliação do alcance do futebol, promovendo maior diversidade cultural e logística na organização. Essa será também a primeira vez que o Mundial terá partidas em continentes distintos em sua fase inicial. Como parte das comemorações do centenário do torneio, os jogos de abertura estão previstos para ocorrer em Uruguai, Argentina e Paraguai, países que não foram selecionados como sedes principais, mas terão destaque inicial.
Apesar do entusiasmo, a decisão enfrentou críticas, especialmente relacionadas ao impacto ambiental causado por deslocamentos mais extensos. Especialistas apontam que as emissões de carbono poderão ser significativamente maiores devido à divisão geográfica das partidas.
O projeto destaca a cooperação entre países em busca de um legado sustentável e inovador para o futebol. Marrocos, que se destacou com sua seleção no Mundial de 2022, se une a Espanha e Portugal, conhecidos por suas estruturas esportivas consolidadas, para entregar uma experiência memorável para jogadores e fãs.
Com essa definição, a FIFA reafirma sua política de inclusão e expansão, enquanto já planeja futuros eventos, como a edição de 2034, prevista para acontecer na Ásia ou Oceania.
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