Os hemocentros brasileiros estão em alerta devido à redução nos estoques de sangue, uma situação recorrente nos meses de festas de fim de ano. Segundo especialistas, essa época registra menor comparecimento de doadores por conta das viagens e compromissos, enquanto a demanda nos hospitais permanece elevada. Os tipos sanguíneos negativos, como O- e A-, são os mais afetados, colocando em risco o atendimento a pacientes em procedimentos de emergência, cirurgias ou tratamentos para doenças graves.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3,5% da população de um país doe sangue regularmente. No Brasil, apenas 1,4% realiza doações, número que precisa ser ampliado para evitar crises de abastecimento em hemocentros, especialmente em momentos críticos do ano. Para incentivar as doações, campanhas locais utilizam eventos esportivos e plataformas digitais, como o aplicativo Hemovida, que facilita agendamentos e oferece informações sobre o histórico de doadores.
Doar sangue é seguro e pode salvar até quatro vidas por coleta. Os interessados devem atender a requisitos básicos, como ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde. O gesto, que demanda menos de uma hora, é fundamental para manter a assistência a pacientes em hospitais de todo o país.
Os hemocentros reforçam a necessidade de agendamento prévio para evitar aglomerações e pedem que os doadores mantenham o compromisso de ajudar regularmente, mesmo após o período de festas.
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