O grupo palestino Hamas anunciou estar disposto a libertar todos os reféns israelenses ainda detidos na Faixa de Gaza, desde que Israel aceite um cessar-fogo permanente e retire suas forças do território. A proposta foi apresentada por Khalil Al-Hayya, líder do Hamas em Gaza, que também exige a libertação de prisioneiros palestinos e a reconstrução do enclave como parte do acordo.
Israel, por sua vez, rejeita a proposta, insistindo na desmilitarização total do Hamas e na exclusão do grupo da futura administração de Gaza. O governo israelense mantém sua posição de continuar as operações militares até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas seja desarmado.
As negociações, mediadas por Egito, Catar e Estados Unidos, estão em impasse devido às exigências conflitantes. Enquanto o Hamas condiciona a libertação dos reféns ao fim da guerra, Israel exige a libertação incondicional dos cativos.
Desde o início do conflito, em outubro de 2023, mais de 51 mil palestinos foram mortos, segundo autoridades locais. O bloqueio imposto por Israel resultou em escassez de alimentos e deslocamento de grande parte da população de Gaza.
A comunidade internacional pressiona por um acordo que ponha fim às hostilidades e permita a libertação dos reféns. No entanto, as negociações continuam travadas, e a situação humanitária em Gaza se agrava a cada dia.
A proposta do Hamas representa uma tentativa de encerrar o conflito, mas a falta de consenso sobre os termos do acordo impede avanços significativos. Enquanto isso, a população civil segue sofrendo as consequências da guerra.