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Irmãos são presos por esconder corpo do pai para receber pensão

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na quarta-feira, 21 de maio, dois irmãos acusados de ocultar o cadáver do pai dentro de casa. O caso aconteceu no bairro Cocotá, na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense.

O corpo de Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, 88 anos, foi encontrado em avançado estado de decomposição durante cumprimento de mandado de busca. Vizinhos estranharam o desaparecimento do idoso e denunciaram o sumiço à 37ª DP, motivando a investigação.
Segundo os investigadores, o corpo pode ter ficado no quarto por aproximadamente seis meses. A principal suspeita é de que os filhos mantinham o cadáver para continuar recebendo a aposentadoria da vítima. “A dupla manteve os restos mortais por meses no interior da residência deles, em Cocotá”, disse a Polícia Civil.
Os detidos foram identificados como Marcelo Marchese D’Ottavio e Tania Conceição Marchese D’Ottavio.


Eles foram autuados em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal. Durante a abordagem, Marcelo teria agredido um policial e Tania tentou impedir a prisão do irmão. Após a prisão, ambos apresentaram indicativos de transtornos psiquiátricos e foram encaminhados a avaliação médica sob escolta. O casal de irmãos aguarda audiência de custódia que deve ocorrer nos próximos dias.


Peritos do Instituto Médico-Legal foram acionados para determinar causa e data exatas da morte. A possibilidade de homicídio ainda não está descartada pelos agentes responsáveis pelo inquérito. Objetos eletrônicos e bens recém-adquiridos recolhidos na casa reforçam a hipótese de fraude previdenciária.
“As investigações continuam para apurar a causa da morte, mas há forte indícios de que os filhos mantiveram o corpo do pai oculto para continuar recebendo benefícios financeiros da vítima”, acrescentou a corporação.


O caso será encaminhado ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia ao Judiciário. Se condenados, os irmãos podem pegar até três anos de prisão pelo crime de ocultação de cadáver, além de penas por outros delitos.
O episódio reacende o debate sobre fiscalização de benefícios do INSS e acompanhamento de idosos em situação de vulnerabilidade.
A Delegacia de Homicídios e o setor de defraudação da Polícia Civil seguem coletando provas e depoimentos para concluir o inquérito em até 30 dias.

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