Na esteira dos casos de intoxicação por metanol registrados em 2025, autoridades em São Paulo determinaram o fechamento preventivo de diversos estabelecimentos suspeitos de comercializar bebidas adulteradas.
As ações de fiscalização apontaram para 11 unidades entre bares, adegas e distribuidoras que receberam ordens de interdição cautelar.
Os fechamentos foram embasados no cruzamento de notas fiscais para rastrear a cadeia de distribuição e pela identificação de inconsistências na comprovação da origem dos lotes comercializados. Nem todas as amostras apreendidas, porém, foram confirmadas com presença do metanol até o momento.
O governo estadual informou que os estabelecimentos que não comprovarem a legalidade de seus estoques poderão sofrer cancelamento definitivo da inscrição estadual. Essa medida ocorre num contexto em que o surto de intoxicação já contabiliza dezenas de casos suspeitos e confirmações em vários estados.
A crise já motivou um alerta nacional por parte do governo federal, com recomendações para que consumidores priorizem bebidas com rótulos claros, lacres intactos e comprovante fiscal. Profissionais de saúde foram orientados a suspeitar de intoxicação caso pacientes apresentem sintomas como alterações visuais, náusea ou confusão mental após consumo de bebida destilada.
Enquanto isso, investigações seguem em curso para desvendar a origem dos lotes adulterados, identificar responsáveis pela falsificação e prevenir novas ocorrências.
