1 de novembro de 2025
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Ancelotti é sentenciado a 1 ano de prisão por fraude fiscal na Espanha: o que muda para a Seleção?

Foto: Lluis Gene/AFP

O técnico Carlo Ancelotti, atualmente à frente da Seleção Brasileira, foi condenado nesta quarta-feira (9 de julho de 2025) pelo Tribunal Provincial de Madri a um ano de prisão por fraude fiscal em 2014, durante sua primeira passagem pelo Real Madrid.

Segundo a decisão, ele deixou de pagar impostos sobre direitos de imagem — valor estimado em mais de €1 milhão — e deverá arcar também com uma multa de €386 mil e ficar três anos sem acesso a benefícios fiscais ou subsídios públicos. Quanto aos fatos de 2015, Ancelotti foi absolvido, pois o tribunal não conseguiu comprovar tempo suficiente de residência fiscal no país.

Mesmo com a condenação, a prisão em regime fechado é improvável, já que a legislação espanhola tipifica que penas abaixo de dois anos por crimes não violentos, em réus primários, podem ser cumpridas em liberdade condicional. Além disso, Ancelotti já teria quitado o débito fiscal com o apoio do Real Madrid.

O próprio Ancelotti afirmou em abril que “nunca pensei em cometer fraude” e que “tudo estava em ordem”, afirmando que seguiu as orientações do clube e de seus consultores fiscais.

E agora, o que muda?

  • Prisão: dificilmente será cumprida, mas a pena permanece registrada e poderá trazer restrições, como proibição de solicitar subsídios públicos na Espanha.
  • Imagem pública: a condenação pode gerar desgaste político e midiático junto ao comando da Seleção.
  • CBF e Equipe: até o momento, não houve pronunciamento oficial da Confederação Brasileira de Futebol nem do treinador sobre impactos diretos no trabalho da Seleção.

Apesar da gravidade da pena judicial, a aplicação prática será limitada. A legislação permite a suspensão da execução da pena por ser inferior a dois anos, desde que haja quitação da dívida e ausência de antecedentes — condição que Ancelotti atende plenamente.

Para a Seleção, a rotina de treinamentos, convocação e preparativos para a Copa do Mundo de 2026 não deve sofrer alterações imediatas. O foco segue nos próximos desafios em campo, enquanto o advogado do técnico pode recorrer ou propor medidas alternativas dentro do ordenamento jurídico espanhol.

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