Cristiano Ronaldo, 40 anos, se despediu em lágrimas do palco da final da UEFA Nations League, no Allianz Arena, após Portugal vencer a Espanha nos pênaltis. O empate por 2 a 2 no tempo regulamentar, com gol do craque lusitano (seu 138º pela seleção), encaminhou o título para a decisão por disparos da marca do pênalti — onde os portugueses foram perfeitos.
A emoção de Cristiano foi visível: imagens inéditas mostraram o jogador cobrindo o rosto antes do tento decisivo de Ruben Neves e se ajoelhando, tomado pelo choro. Após a conquista, o capitão destacou a importância de vencer pela seleção: “Vencer por Portugal é sempre especial. Tenho muitos títulos em clubes, mas nada é melhor do que vencer por Portugal. São lágrimas. É dever cumprido e muita alegria”.

O título da Nations League de 2025 marca o terceiro troféu relevante da carreira de Ronaldo com Portugal, após a Euro 2016 e a edição inaugural da competição em 2019. Com esse triunfo, o atacante soma mais uma conquista nacional, tornando Portugal o primeiro país a erguer o troféu em duas oportunidades.
Apesar de atuar com dores e ter sido substituído aos 88 minutos, o jogador permaneceu energizado nas cobranças finais, apoiando o time do banco e emocionado com a participação da família. O momento reforça em sua carreira uma característica já bem conhecida: o amor pela camisa portuguesa supera qualquer glória individual.
O futuro profissional de Ronaldo segue envolto em incertezas. Enquanto negocia renovação com o Al‑Nassr e avalia propostas de clubes dos Estados Unidos, ele mantém total dedicação à seleção. “
Agora é hora de descansar bem… Eu me esforcei, porque pela seleção você tem que se esforçar” reconheceu o craque, apontando a importância de sua entrega máxima pela seleção.
A Nations League de 2025 ficará, mais uma vez, marcada pela imagem de um ídolo que chora de emoção por vestir seu país. Em um mundo repleto de taças coletivas, zona mista e carreira de clubes milionários, Ronaldo deixa claro: nada supera brincar no pátio de Portugal. Emocionado, o Fenômeno concluiu: ser capitão dessa geração “é uma fonte de orgulho”.