O Banco do Brasil (BB) divulgou nesta semana que obteve um lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, representando uma redução de 20,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 9,3 bilhões.
A queda no lucro foi atribuída a fatores como o aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa e a desaceleração no crescimento da carteira de crédito. Em 2024, o banco havia registrado um lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões, com crescimento de 6,6% em relação a 2023.
Apesar da redução no lucro, o BB manteve um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,7%, indicando uma rentabilidade sólida. A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,14 trilhão em março de 2024, um aumento de 10,2% em relação ao ano anterior.
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, destacou que “o crescimento de crédito do Banco do Brasil continuará sustentável e equilibrado”, reforçando o compromisso da instituição com uma gestão prudente e eficiente.
O banco também anunciou a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas, com pagamentos programados para junho de 2025.
Analistas do setor financeiro observam que, embora o lucro tenha diminuído, o Banco do Brasil continua apresentando fundamentos sólidos e uma estratégia focada na proximidade com os clientes e na expansão de serviços digitais. A expectativa é que a instituição mantenha sua posição de destaque no mercado bancário brasileiro, mesmo diante de desafios econômicos.
O desempenho do BB no primeiro trimestre de 2025 reflete um cenário econômico mais desafiador, com impactos na rentabilidade das instituições financeiras. Ainda assim, o banco demonstra resiliência e capacidade de adaptação, fatores essenciais para enfrentar as adversidades e buscar novas oportunidades de crescimento.